APRESENTAÇÃO

O I Seminário de Estudos Linguísticos e de Ensino de Línguas (I SELINEL) é organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Campus Itaquaquecetuba e Campus São Paulo, em parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e seu Colégio de Aplicação (CAp-UFRR). O evento ocorrer áde maneira híbrida entre os dias 24 e 26 de abril de 2024.

O evento será totalmente gratuito e reunirá atividades como mesas-redondas tem áticas com pesquisadores e teóricos da área, bem como sessões de comunicação oral vinculadas a grupos temáticos.

O I SELINEL tem como objetivo promover o diálogo e o intercâmbio de experiências entre pesquisadore(a)s brasileiro(a)s e estrangeiro(a)s, que se dedicam aos estudos linguísticos e de ensino de línguas na América Latina. A ideia da promoção deste evento surgiu de discussões entre os seus organizadores sobre a necessidade de se voltar os olhares para pesquisas direcionadas ao ensino de línguas e aos estudos linguísticos produzidos nessa região.

Neste sentido, conseguimos observar a necessidade dos estudos da linguagem em debruçar-se cada vez sobre a real necessidade dos falantes de uma língua e de perceber como determinados aspectos socioculturais influenciam neste processo. Assim, nasceu a ideia de reunir trabalhos e pesquisas que enfoquem no processo de ensino-aprendizagem linguístico, culminando neste Seminário.

MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO

H ácinco modalidades de participa ção do evento:

  • Coordenador de Grupo Tem ático (GT); - submiss ões: 17/11 a 15/12/2023
  • Apresentador de Comunica ção Oral (CO) em um GT; - submiss ões 15/01 a 15/02/2024
  • Oficinas e Minicursos; - submiss ões 15/01 a 15/02/2024
  • Expositor de p ôster; - submiss ões 15/01 a 15/02/2024
  • Participante ouvinte. - inscri ções de 15/02 a 15/04/2024

 

GRUPOS TEM ÁTICOS (GT)

Ser ão aceitas submiss ões de propostas de Grupos Tem áticos por pesquisadores doutores ou por pesquisadores mestres em parceria com doutores. Cada GT dever áter entre dois e tr ês proponentes. Apenas um dos proponentes deve realizar a submiss ão da proposta e os proponentes poder ão submeter apenas 01 (um) GT no evento.

Para avalia ção e aprova ção do GT, os professores coordenadores dever ão submeter uma proposta ao e-mail: selinelevento@gmail.com. As propostas devem conter t ítulo, resumo (de 200 a 500 palavras), titula ção dos proponentes e institui ção, conforme modelo anexo a esta circular.

Os GT ’s propostos ser ão avaliados pela Comiss ão Organizadora do evento. Ao final das avalia ções, a Comiss ão divulgar áa rela ção de todas as propostas aprovadas. Finalizada esta etapa, ser ão permitidas as inscri ções de Comunica ções Orais (CO) nos Grupos Tem áticos e, a partir disso, os coordenadores de GT ’s ser ão respons áveis pelas seguintes fun ções: 

  • recebimento e sele ção dos trabalhos submetidos ao GT que propuseram;
  • comunicado dos trabalhos aprovados àcomiss ão organizadora do evento, pelo mesmo canal por meio do qual receber ão os resumos para avaliar;
  • comunicado e envio do aceite aos proponentes de CO, conforme modelo a ser disponibilizado pela Comiss ão Organizadora do evento;
  • organiza ção das comunica ções orais aprovadas (estabelecimento de ordem de apresenta ção, formato, din âmica de intera ção etc.), no per íodo destinado para a realiza ção do GT no evento;
  • apresenta ção de comunica ção no seu GT;
  • coordena ção das apresenta ções do seu GT durante o evento.

 

COMUNICA ÇÕES ORAIS (CO) NOS GTs

As comunica ções dever ão possuir tem ática principal alinhada ao tema central do evento, versando suas apresenta ções em estudos lingu ísticos e de ensino de l ínguas. Ser ão aceitos trabalhos que fa çam intersec ções com outras áreas, desde que comprovadas as rela ções com a tem ática do evento. Cada apresenta ção dever áter a dura ção m áxima de 15 minutos. O link para a sala ser áenviado previamente aos participantes da referida sess ão de comunica ção. Poder ão se inscrever graduandos, graduados, mestrandos, mestres, doutorandos e doutores. Somente ser ão aceitas comunica ções apresentadas em l íngua portuguesa para esta edi ção do evento. As propostas de Comunica ção dever ão ser encaminhadas diretamente para os e-mails dos coordenadores dos GT ’s . As informa ções sobre cada GT encontram-se no ANEXO I da circular do evento.

 

OFICINAS E MINICURSOS

Esta modalidade de participa ção est ádestinada a pesquisadores que desejem ministrar oficinas ou minicursos virtuais ou presenciais sobre uma das áreas tem áticas do evento. Todos os proponentes dever ão estar inscritos no evento. Cada oficina/minicurso poder áter at édois (02) ministrantes. A disponibilidade de recursos audiovisuais e outros materiais est ácondicionada àdemanda de oferta de minicursos e oficinas. A titula ção m ínima exigida para a oferta de oficinas/minicursos éa de mestre.

As propostas de oficinas/minicursos dever ão ser encaminhadas para o e-mail do evento: selinelvento@gmail.com e dever ão conter as seguintes informa ções:

T ítulo da atividade, resumo entre 250 e 300 palavras, com objetivos, conte údos a serem desenvolvidos, referencial bibliogr áfico obrigat ório, recursos a serem utilizados. Juntamente com a proposta, deve ser enviado o minicurr ículo do(s) respons ável(is) pela atividade.

As oficinas/minicursos propostos ser ão avaliados pela Comiss ão Organizadora do evento. Ao final das avalia ções, a Comiss ão divulgar áa rela ção de todas as propostas aprovadas e abrir áum formul ário de inscri ção para participantes.

 

P ÔSTERES

Esta modalidade de participa ção édestinada àapresenta ção de trabalhos em andamento ou conclu ídos, de estudantes de gradua ção ou de ensino m édio, orientados por um docente, que dever áestar indicado na inscri ção. Cada expositor de p ôster s ópode submeter um (01) trabalho.

A inscri ção com submiss ão de p ôster ocorre por meio do envio de um resumo (entre 150 a 300 palavras), juntamente ao t ítulo da pesquisa e ao nome do pesquisador e do orientador. A avalia ção de cada resumo ser árealizada pela comiss ão organizadora do evento e a carta de aceite ser áenviada por e-mail ao proponente.

Os p ôsteres dever ão ficar expostos durante os dias do evento, em uma das localidades do evento (UFRR ou IFSP –ITQ/SPO), em local espec ífico destinado a essa modalidade. Os expositores ser ão avaliados durante per íodo espec ífico do evento, condi ção para receberem o certificado. Essa modalidade ser ásomente em car áter presencial, cabendo a apresenta ção nos dias de evento para os participantes em uma das institui ções promovedoras (UFRR –CAp, IFSP –ITQ/SPO. 

As inscri ções para exposi ção de p ôsteres dever ão ser feitas atrav és do seguinte formul ário: https://forms.gle/eTHvyNsCNw4eEbaH9

 

OUVINTES (Inscri ção sem submiss ão de trabalho)

Esta modalidade édestinada a professores de educa ção b ásica e superior, pesquisadores, estudantes e ao p úblico em geral que desejem participar do evento sem apresenta ção de trabalhos e com o recebimento de certificado. As inscri ções para ouvintes ser ão  aceitas atrav és de formul ário dispon ível aqui: https://suap.ifsp.edu.br/eventos/inscricao_publica/8203/

GRUPOS TEMÁTICOS

GRUPO TEM ÁTICO 1

APRENDIZAGEM E ENSINO DE L ÍNGUAS: SUBJETIVIDADE E CIDADANIA  

Daniela F. Dal Pozzo

Doutoranda em Educa ção; Universidade de Caxias do Sul (UCS)

E-mail: danieladalpo@gmail.com

 

Simone Viapiana

Doutoranda em Educa ção; Universidade de Caxias do Sul (UCS)

E-mail: simoneviapiana@gmail.com

 

Valeria Armani

Doutoranda em Educa ção; Universidade de Caxias do Sul (UCS)

E-mail: varmani@ucs.br

 

RESUMO: A l íngua faz parte das mais variadas esferas da vida. Trata-se de um constructo social, conforme Saussure (2004), que permite o exerc ício da linguagem. Para esse autor (ELG, 2004, p. 131, grifo do autor), “n ão se conhece completamente um povo sem conhecer sua l íngua ou ter dela alguma id éia; [...] a l íngua éuma parte importante da bagagem das na ções, contribuindo para caracterizar uma época, uma sociedade ”. Ou seja, a l íngua éo que nos proporciona conhecer o outro, autoconhecer-nos e interagir com o mundo. A linguagem, por sua vez, éa capacidade humana que possibilita ao sujeito se manifestar e constituir sua pr ópria subjetividade. Benveniste (1995, p. 285) argumenta que linguagem e indiv íduo n ão se separam, porque “n ão atingimos nunca o homem separado da linguagem e n ão o vemos nunca inventando-a ”. Para ele, éa linguagem que d áao indiv íduo o status de sujeito e assim deve ser porque “éum homem falando que encontramos no mundo, um homem falando com outro homem, e a linguagem ensina a pr ópria defini ção do homem ”(Benveniste, 1995, p. 285). Para Azevedo (2016), étamb ém por meio da linguagem que podemos construir conhecimentos e exercer a cidadania, ou seja, podemos participar ativamente da vida pol ítica, ter conhecimento dos direitos e deveres como cidad ãos, interagir com a sociedade. Considerando o acima exposto e o fato de que vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e com constante aumento nos fluxos migrat órios, épreciso debater e refletir sobre a aprendizagem e o ensino de l ínguas, sobretudo das chamadas l ínguas de acolhimento, por tudo o que elas representam para a constru ção da subjetividade e para o exerc ício da cidadania dos migrantes. Diante disso, este GT aspira trazer discuss ões relacionadas àl íngua e  linguagem e  aprendizagem e ensino, quer pelo vi és lingu ístico ou enunciativo, abarcando a inter-rela ção existente entre a subjetividade, a cidadania, a tecnologia e a globalidade, envolvendo pesquisas de diversas metodologias, como te óricas, emp íricas.

 

GRUPO TEM ÁTICO 2

AS FORMAS DE TRATAMENTO PARA EXPRESSAR (DES)CORTESIA

Fabiana Meireles de Oliveira

Doutora - USP

e-mail: professorafabiana2020@gmail.com  

 

Ramiro Carlos Humberto Caggiano Blanco

Doutor - USP

e-mail: ramirocaggianob@gmail.com  

 

Yedda Alves de Oliveira Caggiano Blanco

Doutora - USP

e-mail: yeddablanco@gmail.com  

 

RESUMO: O simp ósio tem ático sobre as formas de tratamento (FT) entendido no âmbito da (des)cortesia tem o prop ósito de promover o debate sobre o papel da compreens ão do uso de tais formas por meio da Pragm ática. Em geral, a forma de tratamento éum sistema de significa ção que abarca diversas modalidades de dirigir-se a uma pessoa, visto que se trata de um c ódigo social que, quando se transgride, pode causar preju ízo no relacionamento entre os interlocutores (SILVA, 2002). Com ênfase no aspecto pragm ático, as formas de tratamento constituem procedimentos lingu ísticos que t êm a capacidade de minimizar o expressado quando pode parecer amea çador, ou para atender situa ções de negatividade, uma vez que mostram aproxima ção ao outro. Procura-se assim o acordo ou o consenso do outro ou a minimiza ção do desacordo (BLANCO, 2015). Neste sentido, ao abordar tais particularidades da produ ção destes enunciados, nosso objetivo édiscutir de que modo as formas de tratamento s ão utilizadas no portugu ês do Brasil (tanto de modo anal ítico-descritivo como comparativo) àluz das teorias que abordam o tema da (des)cortesia, conforme Culpeper (2011), Marlangeon (2005), Antonio Briz (2004), Seara (2017), Cunha; Oliveira  (2020) etc. O simp ósio acolher ápesquisas de natureza te órica, estudos de caso e anal íticos que tratem de temas relacionados ao campo pragm ático, como, por exemplo, o uso das formas de tratamento para expressar descortesia; FT nas redes sociais; FT nas obras liter árias como express ão de insultos; a complexidade do ensino das FT do portugu ês brasileiro em compara ção com outras l ínguas no ensino etc. Almejamos com o simp ósio realizar um espa ço de discuss ões na qual o entendimento das FT n ão seja somente visto como um indicador da d êixis social e como atividade estrat égica de cortesia comunicativa, mas tamb ém como uma atividade que s ópode ser compreendida e abordada contextualmente, intera ção a intera ção, conforme as finalidades estrat égico-pragm áticas dos interactantes.

 

GRUPO TEM ÁTICO 3

FORMA ÇÃO DOCENTE, ENSINO E APRENDIZAGEM DE L ÍNGUAS E AVALIA ÇÃO EM CONTEXTOS AMAZ ÔNICOS

Joelinton Fernando de Freitas  

Mestre (UNEMAT/Sinop) –doutorando (UNESP/S ão Jos édo Rio Preto); Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Sinop)

e-mail: joelinton.freitas@unemat.br  

 

Leandra Ines Seganfredo Santos

Doutora - Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Sinop)

e-mail: leandraines@unemat.br  

 

Albina Pereira de Pinho

Doutora - Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Sinop)

e-mail: albina@unemat.br  

 

RESUMO: O espa ço amaz ônico brasileiro écultural-identit ário-lingu ístico plural. Neste sentido, este Grupo de Trabalho pretende fomentar di álogos acad êmico-cient íficos sobre pesquisas desenvolvidas em distintos contextos amaz ônicos, que discutem a forma ção inicial e continuada de docente de l ínguas (materna, portuguesa, inglesa, Libras etc.) e a constitui ção da identidade profissional. Na medida em que o docente constr ói novos conhecimentos, saberes e experi ências necess ários ao exerc ício da doc ência, ele tem a possibilidade de mobilizar na pr ática um conjunto de a ções que o move a (re)construir sua identidade docente. Consoante Imbern ón (2010), a forma ção éuma pr ática fomentadora do desenvolvimento pessoal, profissional e institucional dos professores, uma vez que eleva seu trabalho para transforma ção de uma pr ática pedag ógica desenvolvida ao longo da profiss ão, constantemente sujeita a experimenta ção do novo. Este GT aceita, tamb ém, estudos que tratam o ensino e a aprendizagem de l ínguas nos diversos vieses te órico-metodol ógicos da Lingu ística Aplicada. A din âmica do ensino de l ínguas evolui sempre em aten ção às necessidades dos estudantes e às mudan ças do mundo globalizado, por isso o reconhecimento e a valoriza ção da diversidade lingu ística s ão essencialmente importantes. Assim, o desafio est áem promover inova ções nas abordagens de ensino e aprendizagem que, efetivamente, inspirem e qualifiquem os aprendizes de l ínguas em tempos contempor âneos. Ademais, importa-nos ainda, aliar pesquisas que aventam acerca da avalia ção de percursos te órico-metodol ógicos nos processos de ensino e aprendizagem de l ínguas, uma vez que, de acordo com Scaramucci (1999), a avalia ção pode atuar como mecanismo propulsor da aprendizagem, desde que seja comtemplada e compreendida como um dispositivo que direciona a pr ática pedag ógica de professores para potencializar a aprendizagem dos alunos nas salas de aulas. Ademais, Hoffman (2009) esclarece que as posturas avaliativas inclusivas ou excludentes afetam seriamente os sujeitos educativos. Assim, compreendemos a necessidade da ênfase em pesquisas sobre pr áticas avaliativas no ensino e aprendizagem de l ínguas, haja vista que épor meio da avalia ção que verificamos e analisamos os conhecimentos dos aprendizes que ser ão utilizados durante toda a trajet ória de vida.

 

GRUPO TEM ÁTICO 4

ENSINO-APRENDIZADO DE LIBRAS COMO SEGUNDA L ÍNGUA

Marcio Hollosi

Doutor em Educa ção e Sa úde, UNIFESP –Universidade Federal de S ão Paulo

e-mail: hollosi@unifesp.br

 

Wenis Vargas de Carvalho

Mestre em Educa ção, UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados

e-mail: weniscarvalho@ufgd.edu.br

 

Juliana Maria da Silva Lima

Doutora em Educa ção, UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados

e-mail: julianamaria@ufgd.edu.br

 

RESUMO : Esse Grupo Tem ático (GT) parte da ideia e trabalhos j ádesenvolvidos pelos grupos de pesquisa GEICS - Grupo de Estudos e pesquisa Identidade e Cultura Surda e GEPLES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Libras e Educa ção de Surdos, tem interesse em diferentes estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem de l ínguas que ocorrem no âmbito da educa ção, em especial, no ensino da Libras como segunda l íngua (L2), partindo da perspetiva te órica alicer çada em Vygotsky. O presente GT pretende discutir as concep ções te óricas-metodol ógicas e reflex ões que visam o compartilhamento dessas investiga ções e pr áticas desenvolvidas que possam colaborar para o uso e difus ão da Libras na sociedade brasileira, permitindo assim a sua dissemina ção e poss íveis trocas entre os pesquisadores, profissionais e demais interessados em ensino-aprendizagem de segunda l íngua ligadas às literaturas produzidas sobre o ensino-aprendizagem da Libras como L2, por meio de intera ções entre pesquisadores, acerca de suas pesquisas, em andamento ou conclu ídas realizadas em diferentes espa ços e n íveis de ensino. A partir da proposta educacional bil íngue prevista na Lei 14.191/2021, égarantido que nesses contextos bil íngues como classes, escolas, polos bil íngues, e ainda, por meio do Decreto 5.626/2005, nos cursos de forma ção de professores no ensino superior, a Libras est áinserida como componente curricular obrigat ório. O eixo acolhe produ ções acad êmicas com foco nesse objeto de estudo, atrav és de investiga ções de cunho lingu ístico, educacional, liter ário entre outros vieses.

 

GRUPO TEM ÁTICO 5

TRADU ÇÃO, TRANSLANGUAGING E EDUCA ÇÃO EM L ÍNGUA INGLESA

Simone Vieira Resende  

Doutora (PUC-SP)

Institui ção de atua ção: Faculdade Cultura Inglesa - FCI

e-mail: simone.resende@faculdadeculturainglesa.edu.br

 

C ássia Cristina Marques Venezuela

Mestre (USP); doutoranda na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e professora na Faculdade Cultura Inglesa (FCI)

e-mail: cassia.venezuela@faculdadeculturainglesa.edu.br

 

Luciano A. Bezerra

Mestre (PUC-SP)

Institui ção de atua ção: Faculdade Cultura Inglesa –FCI

e-mail: luciano.bezerra@faculdadeculturainglesa.edu.br

 

RESUMO: O objetivo do grupo de trabalho “Tradu ção, translanguaging e educa ção em l íngua inglesa ”épropor uma abordagem tem ática da educa ção bil íngue, translanguaging, estudos de tradu ção aplicada e lingu ística aplicada àeduca ção. O resumo apresentar áuma s íntese dos aspectos te órico-metodol ógicos dessas pesquisas e seus direcionamentos para di álogos acad êmico-cient íficos. A fundamenta ção te órica deste grupo est áassociada aos trabalhos da "virada multil íngue "na lingu ística aplicada (May 2014, p. 1), que destaca o multilinguismo como a abordagem predominante. Os principais autores e pesquisadores que formam nossa base te órica s ão: Garcia (2009, 2018), Megale (2018), Laviosa (2014, 2019), Wei (2000, 2011), Grosjean (2008), May (2014) e Cummins (2000, 2007, 2008). Consideramos educa ção bil íngue aquela que integra a aprendizagem de conte údo e de l íngua, utilizando duas l ínguas como meio de instru ção (Garcia e Wei, p. 223). O conceito de "translanguaging ", cunhado por Cen Williams, refere-se àpr ática de mudar deliberadamente a l íngua de input (entrada) e output (produ ção), com ênfase na teoria pedag ógica de aprendizagem de duas l ínguas por meio de engajamento cognitivo bil íngue (Lewis, Jones e Baker, 2012, p. 224). Éimportante mencionar que a tradu ção como pr ática pedag ógica e translanguaging tem bases epistemol ógicas distintas. A evolu ção da educa ção bil íngue e das abordagens de aprendizagem de l ínguas est áintrinsecamente ligada àtransforma ção de m étodos tradicionais, como o de gram ática e tradu ção, m étodo baseado no ensino de Latim, onde os alunos aprendem uma l íngua ao traduzir e analisar trechos de algum texto liter ário (Richard e Rodgers, 1990). Enquanto a tradu ção pode ser considerada uma t écnica de ensino que serve como ponte entre culturas e l ínguas (Richard e Rodgers, 1990), o “translanguaging ”édescrito por Garcia e Lin (2017) como cont ínuo de pr áticas que operam dentro do emaranhado de palavras e mundos nos quais muitos falantes bil íngues vivem. Segundo Garcia, Aponte e Le (2020), a evolu ção da educa ção bil íngue relaciona-se com a emerg ência de novas pr áticas lingu ísticas, relacionadas a pr áticas p ós-coloniais e ao fortalecimento do partido Qu ébecois, que incentivaram abordagens inovadoras na aprendizagem de l ínguas para crian ças pequenas no n ível prim ário, baseados na adi ção de uma nova l íngua (franc ês) àdominante (ingl ês), medida que buscava manter a identidade angl ófona intacta. Garcia (2009, p. 88) associa essas ideias ao desenvolvimento do arcabou ço te órico do bilinguismo monogl óssico, onde o resultado desejado era que alunos atingissem profici ência em duas l ínguas de acordo com os par âmetros monol íngues de profici ência. No entanto, o arcabou ço te órico relacionado àmonoglossia n ão éo único arcabou ço te órico existente de bilinguismo. Em 1999, Canagarajah publicou um dos primeiros trabalhos que explora a natureza pol ítica do ensino da l íngua inglesa. A vis ão idealizada de um falante bil íngue composto por “dois monol íngues "se torna mais distante, uma vez que agora compreendemos as rela ções entre contexto pol ítico e aprendizagem de l íngua. Assim sendo, os objetos de investiga ção de nosso grupo de trabalho ser ão a perspectiva multil íngue na educa ção em l íngua inglesa no Brasil, o uso da tradu ção como uma t écnica de ensino leg ítima de l íngua e a investiga ção de pr áticas de “translanguaging ”na educa ção em l íngua inglesa.

 

GRUPO TEM ÁTICO 6

POR UMA LINGU ÍSTICA APLICADA DAS L ÍNGUAS DE SINAIS (LALS) INDISCIPLINAR E DECOLONIAL

Alan Ricardo Costa

Doutor em Letras; Professor do Programa de P ós-Gradua ção em Letras da Universidade Federal de Roraima

e-mail: alan.dan.ricardo@gmail.com

 

Kleber Aparecido da Silva

Doutor em Letras; Professor do Programa de P ós-Gradua ção em Lingu ística da Universidade de Bras ília

e-mail: kleberunicamp@yahoo.com.br   

 

Paulo Jeferson Pilar Ara újo

Doutor em Letras; Professor do Programa de P ós-Gradua ção em Letras da Universidade Federal de Roraima

e-mail: jefersonpilar@gmail.com  

 

RESUMO: O presente GT enfoca as demandas emergentes no Sul Global, de modo amplo, e no Brasil, de modo mais espec ífico, quanto a uma Lingu ística Aplicada das L ínguas de Sinais (LALS), de modo similar ao que j áacontece em outros pa íses, com publica ções (ainda iniciais) sobre uma Applied Sign Linguistics , nos termos de Napier e Leeson (2016) e Mertzani (2015). Entendemos ser urgente um profundo debate sobre uma LALS em um vi és cr ítico, transgressivo e decolonial, sens ível às comunidades surdas e às pesquisas sobre l ínguas de sinais e identidades surdas em cada contexto, sem neglig ências ou descuidos quanto àdiversidade cultural e lingu ística que caracteriza nosso pa ís. Sopesando essa perspectiva, adotamos o seguinte posicionamento: defender a conforma ção e a legitimidade de um campo de LALS no Brasil pode conferir maior autonomia e visibilidade para uma l íngua minoritarizada como a Libras, bem como aferir contribui ções fundamentais para quest ões diretamente atreladas a ela e a v árias outras l ínguas de sinais. Destarte, neste GT, recebemos trabalhos em um vi és in disciplinar e decolonial, em sinergia com as Epistemologias do Sul, sobre tem áticas pr óprias da área, e que ensejam a consolida ção de uma LALS brasileira, tais quais: (1) Libras, l ínguas de sinais emergentes e l ínguas de sinais ind ígenas; (2) processos de ensino e aprendizagem de l ínguas por e para surdos; (3) problemas, lacunas e desafios em cursos de Letras Libras no Brasil; (4) pr áticas de letramentos de aprendizes surdos; e (5) pol íticas lingu ísticas e educa ção bilingue para surdos.

 

GRUPO TEM ÁTICO 7

LITERATURAS AFRICANAS DE L ÍNGUA PORTUGUESA, AFRO-BRASILEIRAS E INDIGENAS: IDENTIDADES, LINGUAGENS E DECOLONIALISMOS

Ana Claudia Servilha Martins

Doutora em Estudos Liter ários (PPGEL/UNEMAT); docente pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Sinop)

e-mail: ana.martins@unemat.br

 

Jesuino Arvelino Pinto

Doutor em Estudos Liter ários (PPGEL/UNEMAT); docente pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT/Sinop)

e-mail: jesuino.pinto@unemat.br

 

RESUMO : O presente simp ósio visa reunir pesquisas relativas as literaturas africanas de l íngua portuguesa, afro-brasileiras e ind ígenas no que tange os conceitos sobre identidade, cultura e pensamento decolonial no campo liter ário. Considerando a perspectiva cr ítica de Benjamin Abdala Jr. (2002) éimprescind ível dar significa ção “a um grupo ou territ ório, que luta pelo direito àdiferen ça ”. Nessa pragm ática, quest ões de identidades, culturas e mem órias se inter-relacionam e perpassam obras de intelectuais das letras que buscam o caminho poss ível de legitima ções pela fic ção. Os estudos de Antonio Candido (2008), Ana Mafalda Leite (2010) , Benjamin Abdala Jr. (2002), Cuti (2010), Djamila Ribeiro (2017), Edward Said (1995), Frantz Fanon (2007), Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2005), entre outros te órico-cr íticos contribuem para o vi és de an álise e problematiza ção da tem ática. Priorizaremos, portanto, trabalhos que se centrem em t ítulos e autores/as que, de algum modo, contemplam as pol íticas de a ções afirmativas (a Lei 10.639/2003 e a 11.645/2008), atrav és das quais debates voltados para a hist ória e a cultura africana, afro-brasileira e ind ígena passaram a ser obrigat órios na educa ção b ásica brasileira. Partindo desses pressupostos, pretendemos visibilizar di álogos sobre escritas que trazem àcena protagonistas negros/as e ind ígenas, bem como, evidenciar as produ ções que as tematizam, em intersec ção com a forma ção de uma sociedade pautada em pr áticas decoloniais e emancipat órias.

Palavras-chave : Literaturas Africanas de L íngua Portuguesa. Literatura Afro-brasileira. Literatura Ind ígena. Decolonialismos.

 

GRUPO TEM ÁTICO 8

LINGUAGEM E ENSINO-APRENDIZAGEM DE L ÍNGUAS N ÃO HEGEM ÔNICAS

Mona Mohamad Hawi

Professora Dra. do PPG em Letras Estrangeiras e Tradu ção - do Departamento de Letras Modernas e Coordenadora do atual programa (USP).

e-mail: mhawi@usp.br

 

Thais C. Murari Meirelles

Doutoranda no Programa de P ós-Gradua ção em Letras Estrangeiras e Tradu ção na área de Estudos Lingu ísticos da Universidade de S ão Paulo (USP).

e-mail: thais.murari@usp.br / thaismurari@hotmail.com

 

Simone Fernandes Felippe Nagumo

Doutoranda no Programa de P ós-Gradua ção em Letras Estrangeiras e Tradu ção na área de Estudos Lingu ísticos da Universidade de S ão Paulo (USP).

e-mail: siffelippenagumo@usp.br / siffelippe@hotmail.com

 

RESUMO :  O ensino de l ínguas adicionais n ão hegem ônicas no contexto brasileiro tem estado àmargem das discuss ões institucionais (PUH, 2021) e pouco integrado àtem ática de pol íticas p úblicas para o ensino de l ínguas, sendo por vezes relegado somente a um ensino àparte do j áformalizado pelo governo ou extracurricular, o que contribuiu e refor çou o car áter de desoficializa ção dessas l ínguas. Embora oficialmente o Brasil seja um pa ís monol íngue, segundo dados do IPEA, o pa ís conta com mais de 210 l ínguas, dentre elas l ínguas ind ígenas, l ínguas faladas por comunidades de imigrantes, duas l ínguas de sinais usadas por comunidades surdas al ém do pr óprio portugu ês, com suas variantes regionais e/ou de extratos sociais. Assim, este grupo de trabalho almeja fomentar discuss ões na área de ensino-aprendizagem de l ínguas adicionais n ão-hegem ônicas de forma a trazer reflex ões e questionamentos a respeito do papel e da for ça que s ão em um pa ís como o Brasil. Nesse contexto de discuss ão, nosso objetivo, neste grupo de trabalho, éo de acolher pesquisas –em andamento ou conclu ídas –que problematizem o contexto de ensino-aprendizagem de l ínguas adicionais n ão hegem ônicas nas mais diversas perspectivas e contextos (de ensino) a saber: 1. Desafios e propostas de ensino-aprendizagem de l ínguas adicionais; 2. Pol íticas p úblicas para ensino de l ínguas; 3. Forma ção docente em contexto de l ínguas adicionais; 4. Elabora ção de materiais did áticos (sequ ências did áticas, livros did áticos, dentre outros); 5. Ensino de l ínguas em regi ões fronteiri ças; 6. L ínguas adicionais e novas tecnologias e 7. Ensino-aprendizagem de l ínguas adicionais orientados a translinguagem. Fundamentamos nosso trabalho em uma abordagem s ócio-hist órico-cultural que tem na linguagem o instrumento capaz de gerar transforma ções e mudan ças (VYGOTSKY, 1978, 1981, 1991, 2001; ENGESTR ÖM, 1999, 2001, 2008, 2011; COLE, 2002), e em princ ípios de Interculturalidade, Multiculturalidade, Transculturalidade (KRAMSCH, 1998: WELSCH, 2010), respons áveis pela forma ção e / ou transforma ção de identidades e pela pedagogia da Translinguagem (GARCIA; WEY, 2014).

 

GRUPO TEM ÁTICO 9

POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA ATUA ÇÃO E DA FORMA ÇÃO DE   PROFESSORES DE L ÍNGUAS EM DIFERENTES CONTEXTOS

Marcus Vin ícius da Silva

Doutor em Lingu ística e L íngua Portuguesa / Institui ção: Col égio de Aplica ção UFRR

e-mail: marcus.silva@ufrr.br

 

Cora Elena Gonzalo Zambrano

Doutora em Lingu ística / Institui ção: Universidade Estadual de Roraima (UERR)

e-mail: coragonzalo@gmail.com

 

RESUMO : Os debates propostos neste Grupo de Trabalho t êm como foco te órico- anal ítico a forma ção e atua ção de professores de l ínguas em distintos contextos, levando em considera ção a superdiversidade lingu ístico-cultural existente no territ ório brasileiro (ZAMBRANO, SILVA, LIMA, 2021). Nessa perspectiva, ser ão aceitos trabalhos em diferentes concep ções te óricas, tais como: Sociolingu ística, Lingu ística Aplicada e An álise do Discurso, em suas diversas vertentes te óricas e epistemol ógicas, entre outros, que tracem reflex ões e an álises em torno das possibilidades e desafios da forma ção e atua ção dos profissionais dos componentes de l ínguas adicionais e materna para atuarem em distintos cen ários. Dessa forma, pesquisas relacionadas àforma ção inicial e continuada de professores de l ínguas; àflexibiliza ção e/ou reformula ção de curr ículos; às pol íticas lingu ísticas para grupos minorizados; àinterculturalidade e forma ção de professores de l ínguas; àdecolonialidade e forma ção de professores, etc, s ão consideradas de grande relev ância para este grupo de trabalho.

Palavras-chave : superdiversidade; forma ção; atua ção; ensino de l ínguas.

 

 

GRUPO TEM ÁTICO 10

INTERA ÇÃO DISCURSIVA E POSI ÇÃO (AXIO)DIAL ÓGICA: INTERFACES BAKHTINIANAS

Cristiano Sandim Paschoal

Mestre em Letras, PUCRS

e-mail: cristiano.paschoal@edu.pucrs.br

 

Marcos Alexandre Fernandes Rodrigues

Mestre em Letras, FURG

e-mail: rodmaf2@gmail.com

 

Kelli Machado da Rosa

Doutora em Letras, FURG

e-mail: klro.rib@gmail.com

 

RESUMO : Desde o seu germinar nas primeiras d écadas do s éculo XX, as proposi ções bakhtinianas representam uma transgress ão frente àfilosofia ética, àest ética, àcultura, entre outras dimens ões constitutivas do mundo concreto, delineado pelo agir semi ótico humano. O abundante arsenal s ócio-filos ófico do pensamento de Bakhtin, Medvi édev e Vol óchinov em di álogo com os demais membros do denominado convencionalmente C írculo aponta para m últiplas possibilidades de constru ção do conhecimento, tendo como rubrica epistemol ógica a concep ção dial ógica da linguagem. Dada a pot ência heur ística desse arcabou ço, percebe-se brotar estudos dial ógicos que envolvem interlocutores de distintas áreas, os quais tra çam interlocu ções –sempre pol êmicas –com sistemas cient íficos e filos óficos que forjaram importantes pressupostos te óricos do mundo no/do nosso s éculo como o estruturalismo, a fenomenologia, o freudismo, o formalismo russo, o idealismo alem ão, o marxismo e o neokantismo. Nesse sentido, observa-se que a arquitet ônica bakhtiniana émarcada por consider ável polival ência, sinalizando para aberturas dialogais infindas. Dentre os caminhos investigativos f érteis que as proposi ções bakhtinianas s ão direcionadas, destaca-se o da interpreta ção brasileira, a qual prev êum conjunto de subs ídios te óricos, metodol ógicos e anal íticos que possibilitam a formula ção de uma Teoria/An álise Dial ógica do Discurso. Considerando esses breves apontamentos sobre a profus ão tem ática que emerge do horizonte bakhtiniano, este grupo de trabalho busca contemplar investiga ções que possuem como objeto de escrut ínio os processos de (inter)a ção discursiva e posi ção (axio)dial ógica, entendendo que o sentido, “em suas complexas rela ções m útuas, funde-se com uns, afasta-se de outros, cruza-se com terceiros ”(Bakhtin, 2015, p. 48). Sublinha-se que nosso movimento contemplativo ter ácomo premissa dois eixos centrais. O primeiro, Faces bakhtinianas, recrutar átrabalhos cujas propostas estejam alicer çadas interinamente nos princ ípios te óricos e metodol ógicos da abordagem dial ógica da linguagem. O segundo, Interfaces bakhtinianas, convocar áestudos que prop õem converg ências com outros arcabou ços te órico-epistemol ógicos, a saber: Antropologia, Etnolingu ística, Ergologia, Hist ória, Lingu ística Aplicada, Sociolingu ística, Sociologia, Psican álise, Teorias da Educa ção, entre outros. Dessa forma, acredita-se que o (Inter)Faces bakhtinianas iluminar áa complexidade axiol ógica do inv ólucro arquitet ônico entre o Eu e o Outro em (dis)curso que, sob a ótica dial ógica, s ão concebidos como “refletores e refratores da exist ência ”(Medvi édev, 2018, p.53).

 

 

GRUPO TEM ÁTICO 11

FONOLOGIA E ENSINO DE PORTUGU ÊS E L ÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Andr éPedro da Silva

Doutor - UFBA

e-mail: pedroufpb@gmail.com

 

Vera Pacheco

Doutora - UESB

e-mail: vera.pacheco@gmail.com

 

RESUMO: O ensino de l íngua materna e estrangeira, no per íodo da alfabetiza ção ou n ão, envolve necessariamente quest ões relacionadas ao componente sonoro, tais como rela ção fonema/grafema; estrutura sil ábica; acentua ção; pontua ção; etc., tanto no âmbito da escrita quanto da leitura. Estamos, portanto, diante do dom ínio das investiga ções da Fonologia, conforme proposta de Trubetzkoy (1936). Nesse sentido, pensar a Fonologia como aliada no ensino de portugu ês (Cagliari, 1985) e de l ínguas estrangeiras (Roach, 2009) pode ser uma estrat égia eficaz nessa tarefa quase herc úlea. A Fonologia tamb ém pode lan çar luz na compreens ão de v ários “erros ”que os professores de portugu ês e de l íngua estrangeira encontram na escrita dos alunos. Segundo Cagliari (1985), ao compreender os erros, interven ções pautadas na Fonologia podem ser pensadas com intuito de se trabalhar um tipo de erro especificamente, o que poder átornar a tarefa de corre ção de problemas de escrita do professor mais exitosa. Assim, o presente GT, com base no pressuposto de que a Fonologia pode contribuir para o ensino de leitura e escrita do portugu ês e de l ínguas estrangeiras, prop õe reunir pesquisas cujo foco seja a rela ção entre quest ões fon éticas/fonol ógicas e ensino de portugu ês e l ínguas estrangeiras. Dessa maneira, s ão bem-vindos trabalhos que tragam reflex ões sobre ensino de escrita e leitura; alfabetiza ção; erros de escrita dentro do escopo da Fonologia.

 

GRUPO TEM ÁTICO 12

ENSINO E APRENDIZAGEM DE L ÍNGUAS ADICIONAIS COM CRIAN ÇAS: POR UMA EDUCA ÇÃO LINGU ÍSTICA SIGNIFICATIVA E CR ÍTICA

Patr ícia Helena da Silva Costa

Doutora em Lingu ística Aplicada - UERJ

e-mail: patriciahscosta@gmail.com

 

Rodrigo da Silva Campos

Doutor em Lingu ística - UERJ

e-mail: rodrigocampos.rsc@gmail.com

 

RESUMO: Entendendo a crescente expansão do ensino de línguas adicionais para crianças na Educação Básica, é fundamental que escolas e universidades discutam sobre concep ções de ensino e aprendizagem voltadas para este campo de atua ção. Ao acompanhar a atual demanda da sociedade, faz-se necess ário pensar em um ensino de l ínguas adicionais n ão somente para crian ças, mas tamb ém com elas, a partir de práticas significativas (COSTA, 2022), isto é, de temas que sejam familiares às crian ças, que façam parte das diversas pr áticas sociais das quais elas participam. Objetiva-se, portanto, uma educa ção lingu ística que promova o desenvolvimento cognitivo, social e cr ítico das crian ças. Neste contexto, entendemos a crian ça no aqui e agora, considerando suas singularidades e trazendo suas particularidades como ponto de partida para o ensino e aprendizagem de l ínguas adicionais (CAMPOS, 2020). Para tanto, cabe compreender o car áter sociocultural deste processo, no qual as crian ças aprendem umas com as outras e com o mundo social que as cercam (VYGOTSKY, 1978 [1991]; 2010a; 2010b). Diante do exposto, este GT re úne trabalhos que abordem o ensino e aprendizagem de l ínguas adicionais com crian ças, tais como investiga ções acerca de pr áticas em sala de aula, presencial e/ou remota, e de elabora ção e an álise de material did ático, a partir de uma vis ão de l íngua(gem) como pr ática discursiva e do seu papel constitutivo nas intera ções sociais (BAKHTIN, (1979 [1997]); VOL ÓCHINOV, (1929 [2017]). Dada a multiplicidade cultural e semi ótica que permeiam as esferas sociais nas quais as crian ças se engajam, entendemos ser fundamental que o ensino e aprendizagem de l ínguas adicionais com crian ças seja ancorado em pr áticas de letramento cr ítico (CERVETTI ET AL., 2001; EDMUNDO, 2013) que oportunizem problematizar rela ções ideol ógicas e de poder cristalizadas. Neste sentido, pretende-se dialogar com pesquisas que compartilhem da premissa de que o ensino de l ínguas adicionais com crian ças, para al ém do conhecimento de estruturas lingu ísticas, engloba a apropria ção de novos olhares sobre o mundo que as cercam.

 

GRUPO TEM ÁTICO 13

TEXTUALIDADE E ENSINO DE L ÍNGUA PORTUGUESA E/OU DE L ÍNGUA INGLESA: AVALIA ÇÃO DE TEXTOS EM CONTEXTO ESCOLAR E REFLEX ÃO TE ÓRICO-METODOL ÓGICA SOBRE O TRABALHO COM O TEXTO NOS CURSOS DE FORMA ÇÃO DE PROFESSOR

Daniela Zimmermann Machado

Doutora - UNESPAR, Campus Paranagu á

e-mail: daniela.machado@unespar.edu.br

 

Gabriel Jean Sanches

Doutor - UNESPAR, Campus Paranagu á

e-mail: gabrieljsanches@gmail.com

 

RESUMO: Por meio da Educa ção lingu ística e das novas tecnologias advindas com o novo mil ênio, diversos pesquisadores t êm buscado contribuir para confirmar a centralidade do texto nas mais variadas pr áticas sociais nas quais estamos imersos. O presente grupo tem ático tem por finalidade reunir discuss ões em torno do conceito de avalia ção, especialmente no que concerne às quest ões sobre ensino de L íngua Portuguesa e L íngua Inglesa incluindo a produ ção textual escrita e oral, compreens ão textual e demais aspectos relacionados ao ensino de l ínguas. A proposta, mais do que simplesmente propor reflex ões, pretende conhecer e explorar diferentes metodologias e aplica ções para o trabalho com o texto em sala de aula. Como refer ência preliminar para as discuss ões propostas, mencionamos o trabalho de Wachowicz (2012) acerca da avalia ção de textos na escola, em que a autora sugere que este trabalho textual parta de uma rela ção hier árquica envolvendo G ênero do discurso, sequ ência textual e gram ática. Esta éuma das propostas de encaminhamento textual que acreditamos funcionar como fundamento para se pensar o ensino do texto e a avalia ção de textos. A partir dessa fundamenta ção, podemos mobilizar outros di álogos acad êmico-cient íficos que coadunam com essa proposta. O GT pretende reunir pesquisas que se preocupem com o ensino de l ínguas de modo amplo, especialmente no que tange ao ensino em torno do texto (compreens ão, produ ção oral e escrita), a partir de perspectivas sociais e discursivas levando em conta os ambientes nos quais essas pr áticas v êm sendo desenvolvidas em contextos de forma ção inicial e continuada. 

 

CONVIDADOS

Diana Luz Pessoa de Barros (USP/Mackenzie)

Diana Luz Pessoa de Barros éprofessora titular (aposentada) do Departamento de Lingu ística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ci ências Humanas da Universidade de S ão Paulo - USP, Brasil, e professora titular do Centro de Comunica ções e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM. Obteve o t ítulo de mestre na Universidade de Paris III (Fran ça, 1971) e os de doutor, adjunto, livre-docente e titular na Universidade de S ão Paulo (1976, 1985, 1988 e 1997). Em 2017, recebeu o t ítulo de Professor Em érito da Universidade de S ão Paulo-USP. Realizou est ágio de p ós-doutoramento na Escola de Altos Estudos em Ci ências Sociais em Paris, Fran ça, em 1976/1977, 1988/1989 e em 1995. Obteve bolsa do governo franc ês em 1970/1971 (para o Mestrado), do CNPq, em 1988/1989 (para p ós-doutoramento na Fran ça) e da FAPESP, em 1995 (para p ós-doutoramento na Fran ça). Ministra aulas de Lingu ística na p ós-gradua ção das duas Universidades e orienta teses de doutorado e disserta ções de mestrado. Desenvolve, com bolsa de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient ífico e Tecnol ógico - CNPq (pesquisador 1A), o projeto sobre a constru ção discursiva dos discursos intolerantes e mentirosos. Publicou livros, cap ítulos de livros e artigos em peri ódicos especializados, em anais de congressos, no Brasil e no exterior, principalmente nas áreas de teoria e an álise do discurso e do texto, an álise da conversa ção, estudos da l íngua falada, semi ótica narrativa e discursiva e hist ória das ideias lingu ísticas.

 

Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues (UFSCar)

Professora Associada da Área de L íngua Espanhola e suas Literaturas do Departamento de Letras da Universidade Federal de S ão Carlos desde 2008. Docente efetiva do Programa de P ós-Gradua ção em L íngua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ci ências Humanas da Universidade de S ão Paulo. Gradua ção em Letras pela Universidade de S ão Paulo (1996 - Licenciatura e Bacharelado), Mestrado (2003) e Doutorado (2010) em Letras - L íngua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana pela mesma universidade. P ós-Doutorado como Pesquisadora Colaboradora do Centro de Pesquisa Pol íticas, Enuncia ção, Hist ória, Materialidades, Sexualidades (POEHMAS) do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (2018). Especializa ção em Pol íticas P úblicas para a Igualdade na Am érica Latina (2018) pelo Conselho Latino-americano de Ci ências Sociais (CLACSO). Desenvolve e orienta pesquisas principalmente nos seguintes temas: ensino/aprendizagem de l íngua espanhola no Brasil; pol íticas lingu ísticas; direitos lingu ísticos; legisla ção lingu ística; legisla ção educacional. Membro da Comiss ão de Pol íticas P úblicas da Abralin (2022-2023). Membro da diretoria da Associa ção Brasileira de Hispanistas nos bi ênios 2008-2010 e 2010-2012. Diretora do Instituto de L ínguas da UFSCar de 2016 a 2017. Presidenta do Sindicato dos Docentes em Institui ções Federais de Ensino Superior dos munic ípios de S ão Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar-Sindicato), bi ênio 2021-2023. Membro da Associa ção de Professores de Espanhol do Estado de S ão Paulo (APEESP) e da Associa ção Brasileira de Hispanistas (ABH).

 

Roxane Helena Rodrigues Rojo (Unicamp)

Roxane possui gradua ção em Letras Neolatinas Portugu ês-Franc ês/L íngua e Literatura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1974), mestrado (1981) e doutorado (1989) em Lingu ística Aplicada ao Ensino de L ínguas pela Pontif ícia Universidade Cat ólica de S ão Paulo. Fez est ágio de P ós-Doutorado em Did ática de L íngua Materna na Facult éde Psychologie et Sciences de lEducation (FAPSE), da Universit éde Gen ève (UNIGE), Su íça, sob a dire ção do Prof. Dr. Jean-Paul Bronckart (1996). Atualmente, éprofessora associada livre docente colaboradora (MS5-2) do Departamento de Lingu ística Aplicada da Universidade Estadual de Campinas e pesquisadora 1C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient ífico e Tecnol ógico. Tem experi ência na área de Lingu ística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: (multi)letramentos, g êneros do discurso, ensino-aprendizagem de L íngua Portuguesa e avalia ção e elabora ção de materiais did áticos.

 

Cibele Cec ílio de Faria Rozenfeld (UNESP –Araraquara)

Élicenciada em Letras (Portugu ês/Ingl ês), mestre em L íngu ística pela UFSCAR, doutora em Lingu ística e L íngua Portuguesa pela Faculdade de Ci ências e Letras da Unesp-Araraquara (FCLAr) e possui P ós-doutorado na UFSCAR, com est ágio na Ludwig-Maximilian Universit ät , em Munique (M ünchen). Trabalhou por um ano como Teacher Assistent na University of Missouri, onde orientou professores de alem ão como LE e realizou workshops sobre o ensino de LE. Édocente em regime de dedica ção exclusiva (RDIDP) na Faculdade de Ci ências e Letras (FCLAr) da Universidade Estadual Paulista J úlio de Mesquita Filho (UNESP) em Araraquara/SP, no Programa de P ós-Gradua ção em Lingu ística e L íngua Portuguesa (PPGLLP) e na gradua ção em Letras-alem ão, no conjunto de disciplinas ?L íngua Alem ã? . Atua, ainda, como vice coordenadora geral e coordenadora de área (alem ão) no "Centro de L ínguas e Desenvolvimento de Professores (CLDP)"e no Projeto de Extens ão "Rede de apoio a Professores de l ínguas estrangeiras do CLDP (RAPLE-plataforma de materiais online, no âmbito do programa Nucleo de Ensino). Coordenou o subprojeto PIBID-Letras/alem ão por quatro anos, o projeto de extens ão "Novas linguagens e tecnologias para o Ensino M édio: o cursinho popular "Gera ção Near "por oito anos e o Projeto Fapesp "L íngua e culturas alem ãs e tecnologias na escola p úblcia ". Tem experi ência na área de Ling üística Aplicada (com ênfase em temas como cren ças, ensino intercultural, ensino de l ínguas mediado por Tecnologias Digitais de Informa ção e Comunica ção, Ensino e Aprendizagem de alem ão) e Forma ção de Professores de L ínguas Estrangeiras. Participa da Rede Capes Print intitulada "Telecolabora ção, ensino online e a elabora ção de gloss ários, atividades e materiais did áticos baseados em corpora "e dos Grupos de Pesquisa: LEV: Linguagem, Educa ção e Virtualidade (FFLCH/USP); GPEALE (Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem em L íngua Estrangeira) e GPFPL (Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Forma ção de Professores de L ínguas).

 

Isadora Valencise Gregolin (UFSCar)

Possui mestrado em Estudos Ling üísticos pela UNESP/S ão Jos édo Rio Preto (2005), Doutorado em Ling üística e L íngua Portuguesa pela Unesp/Araraquara (2008) e P ós-doutorado pela Universidad de Valladolid/Espanha no âmbito do Programa Est ágio S ênior com financiamento da CAPES (2018). Desde 2008 édocente junto ao Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar, atuou como Chefe deste Departamento entre 2009 e 2012, foi Coordenadora do curso de Mestrado do Programa de P ós-Graduac ão Profissional em Educa ção (PPGPE) entre 2013 e 2017, atuou como Coordenadora da área de Letras do PIBID-UFSCar de 2010 a 2017 e como Coordenadora do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI/Universidade de Aveiro) de 2016 a 2020. Desde 2014 écoordenadora pedag ógica de espanhol do Programa Idiomas Sem Fronteiras (SeSU/MEC) na UFSCar e desde 2018 tamb ém écoordenadora geral do IsF na UFSCar. Desempenhou fun ção de coordenadora institucional na UFSCar do Programa Resid ência Pedag ógica nos editais 2020-2022 e 2022-2024. Pesquisa e orienta na área de Ling üística Aplicada, principalmente com forma ção de professores de l ínguas a partir dos seguintes temas: a) forma ção de professores de espanhol; b) processos de ensino e aprendizagem de l íngua espanhola com uso de tecnologias digitais; c) ensino de l ínguas estrangeiras e internacionaliza ção.

ORGANIZAÇÃO

  •  

Colaboradores Externos

  •  

Comissão Organizadora

  • Dr. Alan Ricardo Costa (UFRR) - Lattes
  • Me. Antonio Lisboa Santos Silva Junior (CAp - UFRR) – Lattes
  • Dr. Jorge Rodrigues de Souza Junior (IFSP) – Lattes
  • Dr. Marcus Vinicius da Silva (CAp - UFRR) – Lattes
  • Dr. Rodrigo de Freitas Faqueri (IFSP) – Lattes
  • Ma. Rafaela Silva de Souza (IFSP) – Lattes

Interpretação em LIBRAS

  •  

Monitores

  •  

Suporte Técnico

  • Leonardo Jose Tenorio Mourao Torres – Lattes